Este é Tank, um Basset Hound de 7 aninhos. Nosso amiguinho do último fim de semana.
Buscamos em casa e o levamos na companhia de nossa Molly...
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
sábado, 25 de fevereiro de 2012
POR QUE ALIMENTAR SEU CÃO COM RAÇÃO?
O
cão é um animal que tem carências nutricionais diferentes das nossas, por isso
sua dieta deve ser direcionada a atender essas necessidades. Quando alimentamos
os cães com comida caseira, na grande maioria das vezes (quase sempre), não
promovemos uma nutrição adequada. Por mais "sem graça" que possa
parecer, a ração é, nesta maioria dos casos, a melhor opção. Por quê?
Podemos dar alguns argumentos favoráveis
ao uso de ração ao invés de comida caseira:
1. NECESSIDADES DO CÃO - Por mais variada que
seja a comida do Rex, não conseguimos oferecer-lhe uma dieta completa e
balanceada. Mesmo dando carne, legumes e ovos, ainda assim não conseguimos
balancear esta ração; e macarrão, arroz e fubá não são comida de cachorro.
2. A PRATICIDADE - Hoje em dia poucas pessoas têm tempo para fazer
seu próprio almoço, muito menos a comida do cachorro. Para comprovar, basta-se
observar que as vendas de comida congelada e desidratada têm aumentado de
maneira significativa.
ONDE ESTÁ A DIFERENÇA?
Nossos
amigos peludos têm sua origem em outros canídeos selvagens, como os lobos, os
chacais, os cachorros-do-mato... Estes animais, em vida livre, alimentam-se
basicamente do que conseguem caçar ou, mais freqüentemente, das sobras de
outros predadores (leões, leopardos...). E foi por este hábito que, os cães
primitivos, se aproximaram dos homens primitivos, visto que o homem sempre foi
um caçador até aprender a plantar e colher. Quando um canídeo se alimenta, come
a carne, o pelo, a pele, os ossos, as vísceras e até o conteúdo intestinal das
presas. E, respondendo à pergunta, o bom e velho Rex, precisa de uma dieta tão
variada quanto a de seus parentes de vida livre, para que tenha uma vida
saudável.
O QUE COMPRAR?
No
Brasil, hoje, temos diversos tipos de ração com qualidades diferentes. Para
facilitar o entendimento, vamos classificá-los em três grupos.
a) Rações
Populares - São produtos mais
baratos que existem no comércio. Normalmente, formuladas com subprodutos de
milho, soja, farelo de algodão, etc. Tais ingredientes na ração de uma vaca, ou
de um cavalo, seriam de excelente digestão, mas, voltando àquela historinha,
nosso amigo é um carnívoro e precisa de proteína de origem animal, pronta a ser
assimilada pelo seu organismo.
OBS.: Os vegetarianos de quatro patas têm
a capacidade de transformar proteínas e carboidratos de baixa qualidade em
"produtos mais nobres". Os cães e gatos precisam dos produtos nobres
já prontos.
b) Rações
"Standard" - São produtos de empresas de renome, na maioria das vezes, buscam
através da mídia uma fatia maior do mercado consumidor. Por serem produtos de
empresas maiores, têm um compromisso maior com a sua qualidade e são formuladas
com ingredientes qualitativamente melhores que as rações populares. Contêm
farinha de carne e ossos, glútem de milho, gordura animal, etc. Porém ainda não
são "ideais" quanto à digestibilidade, porque se alcança o percentual
de proteína com ingredientes de menor digestibilidade como a soja ou o glúten.
Quanto ao custo, estão numa faixa intermediária de preços.
c) Rações Premium e Super Premium - São produtos de primeira qualidade, em nutrição
canina, por isso mais caros. Têm sua formulação baseada em carne de frango,
ovelha, peru... Porém, realmente carne, ou resíduos de abatedouro, como
digestas de frango por exemplo. Tais ingredientes, de origem animal, têm maior
digestibilidade, ou seja, o trato digestivo canino tem menos
"trabalho" para metabolizá-los. Esta é outra característica das
rações premium, como a digestibilidade é maior, o consumo diário de ração é
menor (o que ameniza o preço da ração). Promovem, ainda, uma vida mais
saudável. e reduzem o volume das fezes do animal.
As
Rações super premium são assim classificadas a partir de um certo percentual de
digestibilidade, o que pode variar de acordo com os interesses dos fabricantes,
pois não há um "padrão" neste sentido. Como consumidor, para saber se
a ração é de alta digestibilidade, ou não, basta analisar na embalagem os
ingredientes que compõem a ração. As fontes proteicas devem ser de origem animal
(carne de frango, carne de peru, digestas de frango, carne de ovelha, ovos,
etc.). E as fontes de gordura também, ou pelo menos óleos vegetais nobres como,
por exemplo, óleo de linhaça. Fontes proteicas vegetais como soja, glúten, etc.
não têm alta digestibilidade. É bom desconfiar de produtos que têm em sua
relação de componentes coisas como "carne de aves" (urubú também é
ave / e de que parte da ave estão falando? Pena e bico são proteína pura e de
baixíssima digestibilidade). O que pode aumentar a digestibilidade da ração é a
presença de fibras de moderada fermentação (p.ex. polpa de beterraba branca),
que aumenta a eficiência absortiva dos enterócitos. Outro ingrediente que
melhora a digestibilidade são os F.O.S. (fruto oligo sacarídeos), que alimentam
a microbiota intestinal, ou seja, beneficia o crescimento de "boas
bactérias" no intestino, o que leva a uma melhor fermentação do bolo
alimentar.
Resumindo, quando compramos uma ração para o
amigo peludo, devemos estar atentos aos níveis de garantia (percentuais de
proteína, gordura, etc. ) e a qualidade dos ingredientes. Por exemplo, uma
ração para cachorro deve ter, no mínimo, 18% de proteína. O que é relativo
porque carne é fonte de proteína e pena da galinha também. Carne é bem mais
digerível que pena. Outro detalhe é o equilíbrio entre percentuais de proteína
e gordura. Não é eficiente uma ração com 30% de proteína e 8% de gordura, nem
outra com 18% de proteína e 20% de gordura.
Um
quarto grupo de rações pode ser citado, as rações terapêuticas. Têm indicação
clínica sendo auxiliares no tratamento de diversas enfermidades. Seu uso deve
obedecer aos critérios do Médico Veterinário responsável pelo cão.
ALGUNS CONSELHOS
- Cadelas gestantes devem comer rações de filhote
a partir do 30º dia até o fim da lactação. Esta prática reduz a chance de
ocorrerem problemas futuros com a cadela prenhe.
Além de aumentar sua vida reprodutiva.
-
Os filhotes devem comer ração de filhote até atingir o tamanho adulto (o que
varia de raça para raça )
-
Cães de raças grandes devem receber dieta adequada, sem exageros, para um
crescimento equilibrado e uniforme. Uma dieta reforçada demais pode trazer
problemas de "calcificações indesejadas" no futuro.
- Os cães precisam de abrasão para
seus dentes, portanto ofereça o que ele possa usar para isso. Esta
medida é profilática a formação detártaro,
o que pode causar até a morte de seu cão. Por exemplo: o cão deve ter
cotidianamente um osso,
ou um brinquedo rígido, ou qualquer outro artifício para "escovar"
seus dentes. Esta necessidade diminui à medida que o cão se alimenta apenas e
tão somente de ração seca.
- Evite oferecer ao Rex petiscos do tipo: biscoito humano,
pão, chocolate, pipoca... mesmo que ele goste muito. Estes alimentos estão
freqüentemente envolvidos em casos de alergias alimentares, assim como
macarrão, fubá e outros alimentos à base de amido. Essas alergias alimentares
têm quadros variados que vão de simples coceira até feridas na pele e febre.
-
A oferta de carne somente pode levar o cão problemas de raquitismo nutricional
por causa do desequilíbrio entre Cálcio e Fósforo que ocorre em animais com
este tipo de dieta.
-
Uma ração de qualidade comprovada, preferencialmente as do tipo
"premium", dispensam qualquer outra suplementação mineral ou
vitamínica. E se for seca reduz a incidência de tártaro, dispensando, por
vezes, o uso de abrasivos.
-
Seu cão dificilmente enjoa da ração, simplesmente ele está satisfeito e não
quer comer. Se ele está brincando normalmente, com sua vitalidade natural e
ficar um dia ou outro sem comer não se assuste, permaneça oferecendo a mesma
ração que você conscientemente escolheu para ele.
-
Não existe ração ideal para todos os cães. Cada animal reage de uma maneira
diferente. Tem cães que se adaptam perfeitamente a rações populares e outros
que não se adaptam às super-premium. Por isso, a melhor pessoa para orientar
sobre qual é a melhor opção de ração para cada cão é o médico veterinário que
acompanha sua saúde. Ele é capaz de avaliar os parâmetros corretos e saber se a
dieta é satisfatória para cada cão especificamente.
Guilherme Soares
médico veterinário
Curiosidades.
Obesidade
Os numerosos séculos de domesticação
permitiram ao cão desfrutar de bons pratos de comida, mas também compartilhar
os nossos maus hábitos.
Cerca de 40% dos cães levados à clinica
veterinária hoje sofrem de obesidade. Esta costuma afetar mais as fêmeas do que
os machos e certas raças mais do que outras, como por exemplo, Labrador,
Rottweiler, Beagle e Basset Hound.
Afinal, o que é um cão obeso?
É aquele que apresenta um acúmulo
excessivo de gordura no corpo e não apenas um excesso de peso, pois este pode
ser devido a uma retenção de água ou uma grande massa muscular.
A obesidade traduz-se por uma certa
deformação física, devido aos depósitos de gordura localizados ou
generalizados. Um cão em estado normal tem suas costelas visíveis quando
movimenta-se e as mesmas são fáceis de palpar.
Causas
da obesidade
De longe a primeira causa é a
superalimentação. É fácil observar que os cães obesos comem mais do que
necessitam . A isto damos o nome de " balanço positivo de energia ".
Para uma alimentação equilibrada, este balanço deve ser nulo, o que quer dizer
: o cão deve receber o quanto gasta. A energia fornecida deve compensar
exatamente as necessidades fisiológicas ( crescimento, gestação, lactação, etc
) e atividades físicas ( caça, pastoreio, esportes, etc ). Para ser mais clara
: se o cão não tem qualquer atividade física e é do tipo que dorme boa parte do
tempo, deve receber uma quantidade muito pequena de energia, pois qualquer
petisco a mais irá engordá-lo.
Outras causas de obesidade
dificuldades cardio-pulmonares
patologias nas funções reprodutivas
predisposição a diabetes
predisposição a enfermidades
infecciosas e transtornos cutâneos
altos riscos cirúrgicos
Como vencer a obesidade
1 ) O dono precisa convencer-se do estado
de obesidade de seu cão ( a imagem de que o cão gordo é um cão bem tratado é
coisa do passado )
2 ) Seguir rigorosamente as indicações
do fabricante quanto a quantidade de ração a ser fornecida
3 ) Fracionar a ração ao longo do dia
para que o cão tenha sempre a sensação de estar saciado, isto é, em vez de dar
300g de uma só vez, fornecer 3 refeições de 100g
4 ) Dispensar as guloseimas : o
biscoito pela manhã, o pedacinho de queijo a tarde, o bifinho a noite, etc.
Estes petiscos são utilizados de forma
incorreta. Na verdade, foram criados para serem dados ao cão durante o
treinamento, como prêmios, como um incentivo ao aprendizado. Vale esclarecer
que biscoito algum faz o milagre de limpar os dentes do cão ( isto é puro
marketing para aumentar as vendas do produto ). O que limpa os dentes é a ação
mecânica de roer ossos ou a escovação periódica.
5 ) Fazer com que o cão faça exercícios
regularmente
Se apesar de todas estas mudanças ele
continuar com excesso de gordura, convém estabelecer um programa preciso de
emagrecimento junto ao veterinário que o trata. Este poderá utilizar alimentos
dietéticos industrializados ou indicar uma dieta caseira.
Se você não tem tempo de caminhar e
fazer exercícios com seu cãozinho contrate um passeador isso vai estender muito
a vida de seu animal.
Dra. Marília Russi de Carvalho
CRMV-SP 3652
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Que nome darei a meu cão?
Era uma vez um menino chamado Luís Maurício, que cresceu e se tornou um dos maiores guitarristas de rock do Brasil e até do mundo. Só que se tornou conhecido por um apelido que para uns é “nome de cachorro”: ele mesmo, Lulu Santos. Lulu nem se importa muito com as brincadeiras sobre seu apelido/nome artístico ser “nome de cachorro”, tendo até dado a um de seus CDs o título Mondo Cane, com um belo canino na capa e tudo. De modo que, para mim, a questão sobre que nome dar ao cão puxa outra: afinal, o que é “nome de cão”?
Sim, em português há os nomes mais comuns e óbvios para cães, como Lulu e Totó. Mas Lulu é também um guitarrista de rock, como já lembramos, além da personagem de quadrinhos amiga do Bolinha e que agora virou adolescente. “Totó” é também nome de um famoso humorista italiano e o nome que os cariocas deram àquele jogo de futebol de mesa conhecido em São Paulo como ”pebolim”. E todas as palavras que conhecemos como “nomes de gente” querem originalmente dizer outra coisa: Adriano significa “da região italiana da Ádria”, Pedro significa “pedra”, Cecília é “cega”, Sandra significa “defensora”, Ayrton é “da cidade de Ayr” (fica na Escócia) e assim por diante. (Sem falar que tudo é possível depois que Frank Zappa, Caetano Veloso e Baby Consuelo/do Brasil agraciaram suas crias humanas com nomes como Moon Unit, Zeca e Krishna Baby.)
Por sinal, desde o fim do século passado, cada vez mais estadunidenses dão aos cães nomes humanos como Sam, Lucy, Max ou Molly, o que serve como prova de que o canino é considerado cada vez mais um membro da família, não apenas uma propriedade, bem de consumo ou acessório vivo. (Leonard Ashley, professor universitário inglês lecionando nos EUA, diz que uma tendência atual é dar aos cães nomes no idioma de origem da raça; “se for uma raça alemã, as pessoas querem dar um nome alemão, como se o cachorro soubesse falar alemão.”)
Para nomear nossos caninos é possível – e até necessário – ser mais criativo e respeitoso que a Jamie Kelly da série de livros Querido Diário Otário, que deu a seu Beagle o nome de Fedido (no original Stinker, o que me fez lembrar do produtor de discos Quincy Jones, que colocou o apelido Smelly, também “fedido”, em um de seus clientes, mais conhecido por seu verdadeiro nome, Michael Jackson.). Também já vai longe o Brasil do século 19 examinado pelo historiador Gilberto Freyre em seu livro Sobrados e Mocambos, quando os cães recebiam nomes como Rompe-Ferro, Nero e também Vulcão, Negrão, Gavião, Trovão, Furacão, “como se os nomes em ‘ão’ lhes aumentassem o prestígio de animais ferozes, capazes de estraçalhar estranhos ou intrusos”.
Lembrei-me também de uma nota publicada na revista Claudia nos anos 1970, sobre dar aos Pequineses nomes chineses com significados como “menino comportado” ou “minha senhora”. Por falar em revistas, escrevi na Cães & Cia. sobre o costume nordestino de se dar aos cães nomes de peixes e assemelhados, numa versão agreste do espírito irônico brasileiro e consolo pela escassez de água na região, lembrado até em um sucesso do grande Luiz Gonzaga, “Samarica Parteira”, autoria de Zé Dantas: “Não sei por que cachorro de ‘pobe’ tem sempre nome de peixe: é ‘Cruvina’, ‘Taíra’, Piaba, ‘Matrinxã’, Baleia [sic], Piranha. Ah! ‘Maguinho’, mas ‘caçadozim’ como o diabo! Cachorro de rico é gooordo, ‘num’ caça nada, rabo grosso! [...] Agora, o nome é bonito: é White, Flike, Rex, Whisky, Jumm...”
Enfim, não é preciso ser historiador, nem saber falar chinês ou alemão, para dar aos caninos nomes que reflitam sua personalidade (e também a do dono) de forma prática, positiva, criativa e respeitosa. Vamos, então, dar nome aos cães – e, por que não, apelidos também.
Nome humano é bom, mas...
Já estamos no século 21 e ainda há pessoas que consideram “cachorro” um xingamento e se ofendem quando são apresentadas a um xará canino, de modo que há quem recomende evitar dar ao cão nomes de parentes ou amigos, para evitar constrangimentos.
Já estamos no século 21 e ainda há pessoas que consideram “cachorro” um xingamento e se ofendem quando são apresentadas a um xará canino, de modo que há quem recomende evitar dar ao cão nomes de parentes ou amigos, para evitar constrangimentos.
Um caso real aconteceu com um colega de trabalho do pai de um amigo meu, que tinha um cão de grande porte e lhe deu o sobrenome do patrão, Irdafli (a história é verídica, obviamente mudei o sobrenome). Um belo dia, este colega convidou o patrão para jantar em casa. Quando o chefe chegou, o cão não teve dúvida em recebê-lo amigavelmente, pulando-lhe em cima e encostando-o na parece. Imaginem o esforço do anfitrião para reprimir o comando “Sai, Irdafli!” Pena que o pai de meu amigo já faleceu e este não se lembra de como terminou este encontro histórico dos Irdaflis humano e canino e como o dono do cão se livrou desta mistura de saia justa e coleira apertada.
Nunca é demais lembrar que, mesmo tendo nome humano, o canino não entende nenhum idioma humano, nem mesmo o alemão. Pessoas podem ter nomes como Hermengarda, Franciely, Austregésilo ou Protógenes sem muito problema, mas para nossos amigos peludos o ideal é não passar de três sílabas – se bem que uma só é pouco demais, pois soa mais como ordem de comando. Quando muito, um nome de quatro sílabas com a tônica nas primeiras, como Penélope, a Cocker do jornalista e produtor cultural André “Pomba” Cagni. “O motivo do nome Penélope é que eu queria um nome feminino não muito comum”, explica Pomba. E realmente o nome caiu bem; afinal, um ser bonito merece um nome bonito, não é? (Não custa lembrar que as possíveis origens do nome Penélope são “uma espécie de pato” ou “bobina de fio para tecelagem”, ambas alusivas à Penélope da mitologia grega que, segundo consta, foi salva da morte em criança por uma revoada de patos e nunca terminava um trabalho de tecelagem, numa tão longa quanto bela história.)
Mudanças e alcunhas
Num artigo sobre mitos caninos comentei que, ao contrário do que muitos pensam, caninos velhos também podem aprender coisas novas. Muitas vezes, estas coisas novas incluem um novo nome. O que faz lembrar um mito correlato, citado por Sandra Régia, da Lord Cão: “Primeiro mito: Um cão depois de adulto não acostuma mais com outro nome’. Isso é falso, pode mudar o nome sim, principalmente se o nome anterior está associado a sofrimento numa família que o maltratava.”
Num artigo sobre mitos caninos comentei que, ao contrário do que muitos pensam, caninos velhos também podem aprender coisas novas. Muitas vezes, estas coisas novas incluem um novo nome. O que faz lembrar um mito correlato, citado por Sandra Régia, da Lord Cão: “Primeiro mito: Um cão depois de adulto não acostuma mais com outro nome’. Isso é falso, pode mudar o nome sim, principalmente se o nome anterior está associado a sofrimento numa família que o maltratava.”
Tenho em casa um bom exemplo: Mila, uma vira-latinha adotada por pura arte do destino. Num belo dia, um Monza simplesmente passou pelo quarteirão onde moro, parou, abriram a porta, puseram a cadela na rua e tchau. Foi imediatamente adotada pelo quarteirão, uns dando comida e água, outros caixinha e cobertor, e meu filho e a mãe o acabaram adotando. Ambos escolheram instantaneamente o nome Mila para esta minha nova “neta”. Nenhum dos dois se lembra qual exatamente teve a ideia de lhe dar tal nome, mas certamente nem seria bom saber o nome anterior dela. Casa nova, nome novo, vida nova – e melhor.
“Segundo mito: o cão não entende apelidos. Isso também é falso, é possível escolher um nome e vários apelidos para o cão”, diz Sandra Régia. “Se todos forem usados com frequência, o cão aprende a atender a todos eles. Só não vale exagerar e usar 20 apelidos, hehe! Mas um nome e uns três apelidos dão bem demais.” Nossa amiga Mila também atende por Miloca, e seu “irmão” Fredy, belo genérico de Dálmata, gosta de ser chamado de Fredão por mim (nada a ver com as feras de Gilberto Freyre), Frederico pela faxineira e Frederêncio pela “mãe”. E eles gostam quando incorporo Ernesto Lecuona e canto para eles aquele bolerão mais ou menos assim: “Sempre no meu coração/Dona Mila e Seu Fredão...”
Arteiros e artistas
É normal crianças humanas normalmente chamadas por apelidos entenderem que a coisa é séria quando de repente alguém as chama pelos verdadeiros nomes, muitas vezes com sobrenome e tudo. Mas evite chamar seu “filho” ou “neto” canino pelo nome com raiva ou rispidez, para que ele não pense que seu nome está sendo usado como xingamento nem o associe a algo desagradável; ele precisa atender prazerosamente ao ser chamado pelo nome.
É normal crianças humanas normalmente chamadas por apelidos entenderem que a coisa é séria quando de repente alguém as chama pelos verdadeiros nomes, muitas vezes com sobrenome e tudo. Mas evite chamar seu “filho” ou “neto” canino pelo nome com raiva ou rispidez, para que ele não pense que seu nome está sendo usado como xingamento nem o associe a algo desagradável; ele precisa atender prazerosamente ao ser chamado pelo nome.
Se teu cão for de raça pura e portanto tiver linhagem, esta deverá ser registrada no Kennel Club do Estado natal do bicho ou clube especializado na raça; consulte a página da Confederação Brasileira de Cinofilia, ww2.cbkc.org (os formulários permitem registrar nomes com até 40 toques, bem mais generosos que o American Kennel Club, associação correspondente dos EUA, cujo limite é 28 toques). E se, além de ser de raça, seu peludo quiser ser o Tony Ramos da família, demonstrando vocação para artista profissional, e for participar de exposições (ou, em bom português, “dog shows”), deverá ser registrado na Associação Cinológica Brasileira, além de receber um belo microchip (obrigatório desde 2004); mais detalhes na página da ACB, www.acb.org.br Ele poderá então ter um nome curto para o dia-a-dia e “sobrenome artístico” com o qual será divulgado; dois exemplos recentes são o casal de Dobermanns premiados de Campos de Goytacazes (no Estado do Rio de Janeiro) Rod Dobe’s Dorothy (com apóstrofe e tudo) e seu “marido” Double Dee Fire Bolt.
O nome que um dono dá a seu cão reflete não só o jeito do próprio cão, mas também do dono. Por exemplo, Walt Disney é padrinho de muitos caninos por aí, a julgar por uma pesquisa segundo a qual, nos últimos anos, O Rei Leão inspirou dezessete pequenos grandes donos a batizarem seus cães de Simba só na cidade de São Francisco, na Califórnia. Idem Glória Perez, com tantas candelas charmosas chamadas Jade devido ao sucesso da telenovela O Clone. (Por sinal, muitos homens demonstram maior tendência a dar aos cães nomes provocativos ou negativos que mulheres.) Enfim, na hora de dar nome a nossos amigos peludos, a criatividade, o carinho e o respeito são o limite – e vale a pena o esforço para manter o bom nome do prazer de ter cães.
mblanco23 Feb 2012 08:02:43
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Dica do Babá Pet...
Seja um dono justo
para o seu cão. Quando você briga com ele por um motivo real, ele entende e não
fica chateado com o dono. Ele descobre que errou e, se for repreendido da
maneira correta, no momento certo, vai tentar acertar na próxima. Da mesma
maneira, não se esqueça de elogiar bastante sempre que possível. Isso fará de
você o dono que ele espera, aceita, respeita e ama como líder.
Passeios, brincadeiras
e exercícios devem fazer parte da rotina do animal. A rotina é outra coisa que
para nós pode incomodar, mas para o seu cão significa a segurança que ele
precisa. Uma rotina definida faz um cachorro feliz, e mudar a rotina é muitas
vezes motivo de estresse.
AMOR – Essa talvez seja a
palavra-chave, a mais importante na vida de um cão. Ele nos dá o amor na sua
forma mais pura. Se você for um dono responsável, carinhoso, justo e que
transmite confiança ao seu animal, terá como retorno a forma mais linda e
incondicional de amor, o amor de um cão, onde basta amar para ser amado.
Cachorro cansado é cachorro feliz. Curta ao máximo a companhia maravilhosa de
um cão saudável e feliz. Assim você será feliz junto com ele.
9 RAZÕES PARA TER UM CÃO E 9 RAZÕES PARA NÃO O TER
ARCADENOE.SAPO.PT
Quando se pensa em
ter um cão, devem-se pesar bem os prós e contras desta decisão. Contrariamente
ao que se possa pensar, existem muitas pessoas com um grande amor a animais que
por uma razão ou outra não os podem ter. Optar por adquirir um cão deve ser uma
decisão bem ponderada tendo consciência da responsabilidade e sacrifícios que
isso implica.
9 Razões para não ter
cães
As pessoas que escolhem não ter cães geralmente apontam estes motivos:
Custo
Suportar os custos de
alimentação, veterinário e equipamentos para cães implica abdicar de aplicar o
dinheiro noutras coisas, como por exemplo, viagens, eletrodomésticos novos,
etc. Existe mesmo quem não tenha dinheiro para investir num cão.
Doença/Morte
Muitas pessoas não desejam ter cães pois sabem que em princípio os cães vão morrer antes delas, o que implica dor pela morte do cão. Por vezes existe uma experiência passada de luta contra uma doença de um cão que acabou por não resistir que faz com que seja difícil para essa pessoa voltar a investir emocionalmente noutro cão.
Preocupação com o destino do cão
Pessoas solitárias mostram-se receosas em ter cães pois temem morrer antes deles, não tendo ninguém a quem possam deixar os cuidados do cão.
Mobilidade limitada
Os cães não podem ser levados a muitos sítios freqüentados por humanos, centros comerciais, praias vigiadas em época balnear, alguns hotéis, etc. Os donos podem por isso ter abdicar de ir determinados sítios. Em alternativa, podem deixar os cães sozinhos durante algumas horas, ou arranjar quem possa tomar conta do cão nas alturas de férias.
Rotinas diárias
Ter um cão implica passeá-lo, apanhar as necessidades, alimentar a horas certas, entre outros. Muitas pessoas não gostam ou não têm forma de manter obrigações diárias.
Investimento inicial
No início, os cachorros implicam um investimento muito maior, não só em termos monetários, mas também investimento com o treino e educação. É preciso ter em atenção que embora muitas pessoas possam ter disponibilidade para manter um cão adulto, essa disponibilidade pode não ser suficiente para ter um cachorro em casa.
Medo
Existem pessoas que têm medo de cães. O medo deve ser ultrapassado procurando ajuda profissional. Adquirir um cão pode ser solução enquanto o cão é pequeno, mas à primeira rosna dela, o dono com medo geralmente não se sabe impor.
Responsabilidade
Existem pessoas que não se sentem capazes de tomar conta de outro ser.
Tempo
Um das maiores exigências dos cães é passar tempo com os donos. Para quem passa o dia inteiro fora de casa a trabalhar e tem de deixar o cão sozinho, ter um cão não é a melhor opção.
Doença/Morte
Muitas pessoas não desejam ter cães pois sabem que em princípio os cães vão morrer antes delas, o que implica dor pela morte do cão. Por vezes existe uma experiência passada de luta contra uma doença de um cão que acabou por não resistir que faz com que seja difícil para essa pessoa voltar a investir emocionalmente noutro cão.
Preocupação com o destino do cão
Pessoas solitárias mostram-se receosas em ter cães pois temem morrer antes deles, não tendo ninguém a quem possam deixar os cuidados do cão.
Mobilidade limitada
Os cães não podem ser levados a muitos sítios freqüentados por humanos, centros comerciais, praias vigiadas em época balnear, alguns hotéis, etc. Os donos podem por isso ter abdicar de ir determinados sítios. Em alternativa, podem deixar os cães sozinhos durante algumas horas, ou arranjar quem possa tomar conta do cão nas alturas de férias.
Rotinas diárias
Ter um cão implica passeá-lo, apanhar as necessidades, alimentar a horas certas, entre outros. Muitas pessoas não gostam ou não têm forma de manter obrigações diárias.
Investimento inicial
No início, os cachorros implicam um investimento muito maior, não só em termos monetários, mas também investimento com o treino e educação. É preciso ter em atenção que embora muitas pessoas possam ter disponibilidade para manter um cão adulto, essa disponibilidade pode não ser suficiente para ter um cachorro em casa.
Medo
Existem pessoas que têm medo de cães. O medo deve ser ultrapassado procurando ajuda profissional. Adquirir um cão pode ser solução enquanto o cão é pequeno, mas à primeira rosna dela, o dono com medo geralmente não se sabe impor.
Responsabilidade
Existem pessoas que não se sentem capazes de tomar conta de outro ser.
Tempo
Um das maiores exigências dos cães é passar tempo com os donos. Para quem passa o dia inteiro fora de casa a trabalhar e tem de deixar o cão sozinho, ter um cão não é a melhor opção.
9 Razões para ter um
cão
Companheirismo
Os cães são eternos companheiros e desejam estar sempre presentes, sempre com o dono.
Toque
Os humanos têm necessidade de mostrar afeto através do toque e sentirem também esse afeto. Afagar um cão é reconfortante para os donos.
Atividade
Os cães têm exigências que são saudáveis para os humanos. Passeios diários é um ótimo exercício.
Aceitação
Os cães são animais leais que se entregam aos donos de forma devota, aceitando-os com todos os seus defeitos.
Segurança
A presença de um cão é muitas vezes inibidora para intrusos, o que faz com os donos se sintam mais seguros em casa ou mesmo na rua.
Partilha
Por serem companheiros, por aceitarem o dono tal como ele é, os donos partilham as suas vidas com os cães. Grande parte dos donos fala com eles, contando como correu o dia, os problemas no trabalho ou os segredos da adolescência.
Ligação à sociedade
Os cães não quebram o isolamento dos donos por apenas lhes darem companhia. Os cães são também uma ótima forma de “quebrar o gelo”, meter conversa com o vizinho ou um desconhecido.
Ligação à natureza
Nas zonas urbanas, a ligação com a natureza é muito tênue. A presença de animais ajuda a sentir uma ligação mais forte com a natureza. Muitas vezes, por terem de passear os cães, os donos escolhem ir até zonas menos urbanizadas e mais verdes.
Filosofia de vida
Não se pode dizer que os cães tenham uma filosofia de vida, mas vivem de acordo com as necessidades do momento e ultrapassam os problemas mais facilmente do que os humanos. Esta forma de estar acaba por influenciar o dono com uma alegria contagiante.
John Grogan - Marley Eu.
Cães não precisam de carros luxuosos, casas grandes ou de roupas chiques. Água e alimentos já são o bastante. Um cachorro não liga se você é rico ou pobre. Esperto ou não. Inteligente ou não. Dê o seu coração e ele dará o dele. De quantas pessoas podemos dizer o mesmo? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puras e especiais? Quantas pessoas nos faz sentir...extraordinários?
John Grogan - Marley Eu.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Frases.
"Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais e nesse dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a Humanidade."
Leonardo Da Vinci
"Enquanto os homens massacrarem os animais, vão-se matar uns aos outros. Na verdade, aquele que espalha a semente de morte e de dor não pode colher amor e alegria."
Pitágoras
"Todo o cachorro independentemente do seu sexo, é complemento da vida humana. Todo o ser humano deveria experimentar amar um cão , só assim entenderia o que é amor . Todo o ser vivo é uma manifestação da natureza, e a natureza é uma manifestação da vida".
Altair Pereira
A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana.
Charles Darwin
Família BABÁ PET.
Nossos Periquitos July (amarela), Cissa (branca), Téo (azul) e Neymar (azul e branco).
As Agapornes Bonnie e Claide.
Este é o Calô. Dócil e companheiro.
E este é o Rodolfo. Rebelde sem causa...rs
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Polly.
Esta é Polly, uma cadelinha muito simpática e adorável. Chegou na Terça de Carnaval e já encantou a família BABÁ PET...
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Carnaval 2012.
Segunda de Carnaval...eu e minha Secretária Alicia fazendo a folia com nossas hóspedes, Latifa e Nina!!!
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